Estou com uma fome imensa,
lanchonetes, restaurantes,
em todos esses lugares me enfastio.
Mesa farta, barriga cheia,
ainda sinto essa fome.
Esta fome me devora!
Não há homem capaz de sobrepujar
esse leão desesperado.
Me entrego a essa fome,
meu espírito sedento põe os joelhos no chão,
rendido e mais que humilhado.
Minha alma tem sede de ti, meu Pai,
sede da tua tua Palavra,
esta que me nutre e sustém.
Dá-me deste mesmo alimento sagrado
o qual alimentou Cristo
quarenta dias inteiros no deserto.
Estou num deserto espiritual.
A vacuidade do dia-a-dia
acrescentou-se ao vácuo dentro de mim.
A ausência é cada vez mais abundante
numa vida que corre sempre atrás do vento.
Dá-me desta água para que eu nunca tenha sede
estou faminto e sedento,
de mãos calejadas do enfado da labuta
e dessa guerra cruel
a qual tenho me entregado.
Conta-me teus feitos grandiosos,
faz-me lembrar de cada um deles em minha vida
e com um brilho diferente no olhar
quero admirar e adorar
esse meu Deus que cuida de mim.
Sacia essa vontade da minha alma,
mas mesmo que eu esteja satisfeito,
dá-me sempre essa fome
para que eu sempre busque tuas fontes.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
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