Meu amigo, desça desse muro,
Fique comigo ou do outro lado,
mas não decida a neutralidade.
Camarada que ousa ficar aí em cima:
prefere a comodidade de assistir a tudo
de teu sofá de couro,
tua poltrona reclinável,
alheio a esta guerra desconfortante
vendo aqueles que te amam tombar?
Acima deste concreto
você fantasia tantas coisas
mas um dia desses a realidade deixa de bater à porta
para arrombá-la
e se mostrará nua e crua, face a face.
Portanto arranque as escamas opacas das retinas,
abra os olhos da alma,
martele seu coração rochoso,
eis a verdade ao redor:
esta guerra a cada dia mais sangrenta.
Desembainhe a espada!
Volte a ser louco como nós,
este é o melhor caminho.
Então desça daí de cima dessa parede
pois você sabe muito bem
que esse muro não existe.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
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