terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O copo

Esse poema escrevi também depois de uma devocional matinal, depois de estudar sobre a repreensão que Jesus fez contra os judeus por causa de tanta hipocrisia. Durante esse estudo, analisei minha tendência de ensinar coisas que eu não estava praticando, de muitas vezes querer disciplinar pessoas sem eu mesmo ser exemplo.
Bem, eu não quero ser hipócrita, quero ser um homem verdadeiro, transparente e que deseja mudar, mudar sempre. Por isso eu gosto de ser sincero, sou quem realmente sou, me abro pros meus amigos, gosto que me digam o que está errado em mim. Tenho medo de ser um homem somente de palavras, que diz um monte de coisas bonitas mas vazio por dentro, ou como Cristo disse: "um túmulo caiado por dentro".

O copo
(Mateus 23:25-26)

Um copo opaco esconde tudo o que há dentro,
Um copo de cristal se priva de cores
E o vidro colorido pode adquirir diversos matizes,
Nele posso gravar diversas figuras,
Obra de exímio vidraceiro.

No entanto, de que me servem ornamentos
Se o conteúdo é de mais valia?
De que me serve um copo
Se não vejo a cor do vinho?
As cores ocultam o veneno
Na coloração opaca do vidro.

Uma alma hialina
Revela tudo o que em si comporta.
Não há nada mais belo
Do que um coração sincero
Disposto a mudar
Pronto a ser lavado
E a se tornar mais cristalino
Que as vidraçarias mais finas.

Num cálice de cristal
Deus põe de Seu Espírito
E bebe até saciar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esses poemas são seus?!
Achei-os de uma intensidade profunda.
Gostei muito, estarei sempre lhe visitando! E se me permitir colocarei um link de sua página na minhas páginas.
A paz do Senhor!